Hard Disk – gravação e leitura de áudio, armazenamento de projetos e soundbanks

Os HD’s, ou discos-rígidos, tomam conta da gravação e reprodução de áudio nos softwares musicais.
Isto nos traz à seguinte conclusão: Quanto melhor o HD, mais segurança ele irá apresentar durante uma gravação e maior será a capacidade para realizarmos projetos repletos de canais de áudio.
Além disso, os plug-ins que utilizam samples podem apresentar funções de leitura “diretamente do disco” (ou DFD – Direct From Disk) e, neste caso, o HD também será uma peça fundamental na performance da daw.
Há alguns fatores que influenciam a performance do disco-rígido para Áudio, confira a seguir.
Velocidade de rotação
Alguns Laptops vêm com Hd de 5.400 RPM. Esta baixa taxa de rotação irá afetar diretamente a quantidade de canais de áudio que poderemos gravar e reproduzir simultaneamente, portanto tenha isso em mente ao desenvolver um sistema portátil para áudio.
Se você está à procura de um sistema de alta performance, escolha HD’s com velocidade mínima de 7.200RPM, que são comuns em computadores desktop.
Discos com tecnologia S-ATA de 10.000 RPM certamente oferecerão maior performance e segurança ao se trabalhar com áudio.
- Discos múltiplos
Uma boa estratégia para garantir estabilidade no sistema é dispor de diversos discos-rígidos, cada um dedicado a uma determinada função.
Uma boa daw deve conter pelo menos dois discos: Um dedicado apenas ao sistema operacional e outros softwares (inclusive os softwares de áudio) e outro disco apenas para os arquivos de projetos e sua biblioteca de sons.
Se você trabalha com samplers muito pesados, é aconselhável disponibilizar um terceiro HD/SSD somente para armazenar os bancos de sons destes programas. Alguns exemplos de samplers “pesados”: HALion (Steinberg), Omnisphere (Spectrasonics), Battery e Kontakt (Native Instruments) e os programas Ableton Live, Cubase PRO e Reason.
SSD (solid-state drive)
O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD). Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).
Mas o que isso representa na prática? Muita evolução em relação aos discos rígidos. Por exemplo, a eliminação das partes mecânicas reduz as vibrações e tornam os SSDs completamente silenciosos.
Outra vantagem é o tempo de acesso reduzido à memória flash presente nos SSDs em relação aos meios magnéticos e ópticos. O SSD também é mais resistente que os HDs comuns devido à ausência de partes mecânicas – um fator muito importante quando se trata de computadores portáteis.
O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.
SSD M.2 SATA III
O termo M.2, também conhecido como Next Generation Form Factor (NGFF), se refere a uma conexão interna que se aplica a diferentes tipos de placas adicionais, como Wi-Fi, Bluetooth, navegação por satélites, entre outros.A conexão M.2 também possui algumas especificações exclusivas para unidades de SSD.
A nova especificação permite tamanhos e capacidades diferentes para unidades SSD. Além disso, ela também possibilita que os fabricantes de computadores padronizem sua produção em um pequeno formato que pode ser ampliado de acordo com a capacidade desejada.
Desse modo, ao adquirir um uma unidade M.2 com tamanho maior, não haverá problema de falta de espaço.
SATA (AHCI) x PCIe (NVMe)
Da mesma forma como um SSD convencional de 2,5 polegadas tem variações na taxa de leitura e escrita, durabilidade, padrão de memória utilizada, entre outros pontos, o M.2 também tem. Entre tantas diferenças uma das mais importantes é em relação ao protocolo e barramento que a unidade irá trabalhar.
Atualmente há SSDs M.2 SATA III com base no protocolo AHCI como também há SSDs M.2 que fazem uso do protocolo NVMe e interface PCI-Express. Essa segunda opção é mais cara e garante uma performance mais aprimorada. O M.2 NVMe tomará cada vez mais espaço dos SSDs convencionais com padrão SATA. De acordo com dados da Intel, 90% do mercado de SSDs em 2021 será comandado por unidades PCIe.
Se você quer um SSD portátil que entregue uma boa relação custo x benefício? Vá de um M.2 Sata convencional. Agora se o seu objetivo é ter ainda mais performance escolha um modelo M.2 NVMe, que faz uso da interface PCI-Express 3.0 ou 4.0, evidentemente levando em consideração a compatibilidade.
Vantagens do SSD M.2 SATA III:
-Não precisa usar cabos
-O M.2 é mais rápido que SSD’s convencionais
-Tamanho pequeno
Em resumo, os SSDs oferecem um desempenho significativamente superior em comparação com os HDs convencionais, proporcionando velocidades de leitura e escrita muito mais rápidas, tempos de inicialização reduzidos e maior eficiência em operações multitarefas. Além disso, os preços dos SSDs têm se tornado mais acessíveis nos últimos anos, tornando-os uma opção ainda mais vantajosa para quem busca melhorar a performance do sistema sem comprometer o orçamento.
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